sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Quais são as causas mais comuns para divórcios?

Crédito da imagem: segurasepuder.blogspot.com

O casamento quase sempre começa como um mar de rosas, o casal plenamente apaixonado, fazendo juras de amor, planejando a vida a dois. É difícil de acreditar que em alguns anos toda a paixão possa se transformar em raiva e amargura e que justamente aquela qualidade que você via em seu parceiro possa ser o fator motivador de muitas brigas.

Dados divulgados pelo IBGE apontam que só em 2010, foram registrados nos cartórios 243.224 divórcios. Isso significa que 1,8 em cada mil brasileiros, com 20 anos ou mais, se divorciou legalmente no ano. De acordo com especialistas, as razões pelas quais os casamentos acabam são bastante comuns. Entenda aqui quais são as principais causas de divórcios.


Traição



Ligações de números desconhecidos, perfume nas roupas, atitudes estranhas. A traição é uma das causas mais recorrentes entre os casais que pedem o divórcio. De acordo com o advogado e presidente do Instituto Brasileiro de Direito da Família, Rodrigo da Cunha Pereira, a traição por si só não é um motivo para a separação, pois costuma vir sempre acompanhada de outras coisas, é uma consequência do que o casal vem passando que acaba acarretando em adultério e, muitas vezes, isso pode acabar com o casamento.



Dinheiro



Dinheiro na mão é vendaval, mas longe dela é briga das feias! A falta de dinheiro, excesso de gastos e até mentiras sobre aquela comprinha no cartão, podem fazer com que o casamento se desgaste aos poucos e até acabe em um divórcio com divisão de bens.




Violência doméstica



O assunto é sério e costuma gerar muitas separações. O advogado Rodrigo da Cunha Pereira afirma que a pessoa que sofreu de violência doméstica vê-se obrigada a deixar o parceiro, mas que, em alguns casos, essa é uma necessidade e não um desejo de se separar. A pessoa agredida, na maioria das vezes a mulher, entende que se não acabar com o casamento correrá o risco de novas agressões, sejam físicas ou psicológicas.



Educação dos filhos



Mãe, eu posso sair com o Arthur? Não, está tarde. Pai, deixa, vai?! Tudo bem, filha. Nem sempre é fácil chegar a um acordo no que diz respeito à formação dos filhos. Educar uma criança pode se tornar ainda mais difícil se não houver um acordo em pontos essenciais, como escolha da escola, níveis de liberdade e concessões. Isso faz com que o tema ainda seja apresentado como causa de divórcio no Brasil.



O parceiro não evolui



Você propõe novos cursos, mudança na aparência, planos de vida, mas quando vê, seu parceiro parece estar em outra sintonia! Às vezes, os dois reclamam da falta de uma mudança na postura do parceiro, sem perceber que algumas de suas atitudes também seguem inalteradas, mesmo com queixas recorrentes do companheiro. "Esta pode ser uma das razões mais profundas do divórcio, já que estamos sempre querendo mudar o outro, em vez de aceitar seus defeitos e aprender com eles", finaliza o advogado.


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Sexo oral causa mais câncer de garganta que cigarro e bebida, diz pesquisa


Crédito da imagem: m24digital.com
O tabaco, substância presente no cigarro, e o consumo de bebidas alcoólicas sempre foram apontados como um dos principais fatores para desenvolvimento de câncer na região da garganta. Pois agora cientistas afirmam que o sexo oral ocupa o topo da lista entre os comportamentos de risco.
Pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, descobriu que o vírus HPV atualmente é a principal causa da doença em pessoas com menos de 50 anos. O papiloma vírus humano pode provocar lesões de pele ou em mucosas. Existem mais de 200 variações com menores e maiores graus de perigo. Um deles é o causador de verrugas no colo do útero, consideradas lesões pré-cancerosas.
Homens com mais de 50 anos costumavam ser as principais vítimas do câncer de garganta. Principalmente aqueles com histórico de fumo e consumo de bebida alcoólica. Mas o problema tem crescido em faixas etárias mais baixas, e dobrou nos últimos 20 anos nos Estados Unidos em homens com menos de 50 anos devido ao vírus.
Outros países como Inglaterra e Suécia também identificaram aumento da doença devido ao HPV. Na Suécia, apenas 25% dos casos tinham relação com o vírus na década de 1970 e, agora, o índice chega a 90%, de acordo com uma das pesquisadoras, a professora Maura Gillison.
Segundo ela, alguém infectado com o tipo de vírus associado ao câncer de garganta tem 14 vezes mais chances de desenvolver a doença. "O fator de risco aumenta de acordo com o número de parceiros sexuais e especialmente com aqueles com quem se praticou sexo oral", afirmou a pesquisadora.
Os resultados do levantamento vão ao encontro de outros já feitos sobre o mesmo tema, como o realizado pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Realizado no ano passado, o estudo apontou que pessoas que tiveram mais do que seis parceiros com quem praticaram sexo oral tinham nove vezes mais chances de desenvolver câncer de garganta. Nos que já haviam tido algum tipo de infecção provocada pelo HPV, o risco subia para 32 vezes.
Os médicos que realizaram o levantamento sugeriram que homens também sejam vacinados contra o vírus, como é recomendado para as mulheres. Em países como Inglaterra, meninas de 12 e 13 anos recebem a vacina contra HPV e, segundo dados, previne até 90% dos casos de infecções.
No Brasil, há dois tipos de vacinas disponíveis, contra os tipos mais comuns decâncer do colo do útero, mas o governo alerta que não há evidência suficiente da eficácia da vacina, o que só poderá ser observado depois de décadas de acompanhamento. O governo também recomenda a prática de sexo seguro como a melhor maneira de se prevenir.



sexta-feira, 17 de agosto de 2012

As diferenças entre as pílulas anticoncepcionais

Crédito da imagem: Blogamos.com

"A descoberta da pílula, sem dúvida, proporcionou uma mudança radical no comportamento e no estilo de vida da mulher, permitindo-lhe planejar a quantidade de filhos e o momento de tê-los, além de possibilitar sua inserção no mercado de trabalho e em atividades outrora privativas dos homens. Mas nós queremos mais. Queremos anticoncepção aliada a outros benefícios. E é justamente isso que as pílulas modernas fazem. Então vamos entender melhor essas vantagens.

As pílulas mais usadas são as que contêm dois tipos de hormônios: estrogênio e progesterona.

A dose do estrogênio e o tipo de progesterona variam e são responsáveis tanto pelos efeitos colaterais quanto pelos efeitos benéficos. O estrogênio é sempre o mesmo: etinilestradiol (EE).

As pílulas das nossas mães continham 100 µg de EE e por isso elas ganhavam peso e tinham muitos enjôos. Hoje, com o avanço da ciência, aliada à técnica farmacológica, conseguimos reduzir a dose do EE para até 15 µg, mantendo a mesma eficácia contraceptiva.

Quanto à dose do EE (estrogênio é sempre o mesmo: etinilestradiol ), temos pílulas de:

-média dosagem (35 µg),
- baixa dosagem (30 e 20 µg) e
- ultrabaixa dosagem (15 µg).

Nem sempre as pílulas de 15 µg são as melhores, pois muitas mulheres apresentam “sangramentos de escape” mais frequentemente com essa dose bem baixinha, e a adaptação pode ser mais demorada.
É ótimo para adolescentes e para aquelas que tiveram efeitos colaterais com doses habituais (ganho de peso, náuseas, dores de cabeça e dores mamárias)."

" É fácil saber qual dose você está tomando. É só olhar na embalagem. Outra diferença é quanto ao regime de tomada, já que as pílulas de 15 µg apresentam um regime de 24 dias de tomada e 4 dias de pausa (24/4), diferente da maioria, cujo regime é 21 dias de tomada e 7 dias de pausa (21/7). A única excessão é a pílula Yaz, que contém 20 µg, mas também apresenta esse regime 24/4.

A progesterona é a responsável pela diferença nos efeitos adicionais dos anticoncepcionais.

Uma das primeiras progesteronas utilizadas, e que se mantém no mercado até hoje, é o levonorgestrel, presente no Microvlar, Ciclo 21, Level. Trata-se de um progestágeno com ação mais androgênica, ou seja, mais similar aos hormônios masculinos.
Com isso, em algumas mulheres predispostas, pode haver mais oleosidade da pele, acne e excesso de pêlos; em contrapartida, pode ser uma boa combinação quando se trata de queda da libido pelo uso de pílulas.

Logo depois tivemos o desenvolvimento do gestodeno e do desogestrel, presente em uma infinidade de anticoncepcionais:

Gestodeno
– Femiane,
- Harmonet,
-Diminut,
-Micropil,
-Tamisa 20 e 30,
-Ginesse,
-Gynera, etc....

e Desogestrel:
-Mercilon,
-Mercilon conti,
-Gracial,
-Femina,
-Primera 20 e 30,
-Minian, etc.

São ótimas pílulas, bem toleradas pela maioria das mulheres, mantendo-se intermediárias em relação à ação androgênica, bom controle de peso e boa ação na pele. Associam-se a 20 ou 30 µg de EE.

A associação com 15 µg encontra-se nas pílulas Siblima, Mirelle, Minesse, Adoless, Mínima, Alexa.

Um progestágeno mais antigo e presente em várias pílulas em combinação com 35 µg de EE é o acetato de ciproterona (Diane 35, Selene, Diclin, Artemidis).
Tem uma ação anti-androgênica bem mais potente, por isso é muito usada (mas não exclusivamente) por mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos, onde as manifestações de acne, oleosidade de pele e excesso de pêlos são mais exuberantes."

"Como muitas mulheres se queixam de inchaços e ganho de peso com os anticoncepcionais, foi desenvolvida uma progesterona com ação anti-androgênica potente e ação diurética concomitante: a drospirenona, presente no Yasmin, Yaz e Elani ciclo.

A proposta é ótima ação na pele com boa manutenção de peso. A diferença é que Yasmin e Elani ciclo vêm combinadas com 30 µg de EE num regime de 21 /7 e o Yaz vem combinado com 20 µg de EE em regime de 24 /4.

Outra novidade no mercado é a progesterona clormadinona, presente no Belara. A proposta é uma boa ação anti-androgênica, com visíveis benefícios na pele sem alteração na libido. Vem associada a 30 µg de EE.

Todas as pílulas melhoram a quantidade de fluxo menstrual e cólicas. Algumas foram desenvolvidas especificamente para tratar Síndrome Pré-Menstrual, como Mercilon conti (além dos 21 comprimidos, apresenta mais 7 comprimidos com dose baixa (10 µg) de EE, evitando a variação hormonal brusca do período, melhorando os sintomas) e Yaz ( no regime de 24 dias, a drospirenona acaba agindo no organismo nos 4 dias de pausa, melhorando os sintomas).

Como vocês podem ver, há pílulas para todos os gostos e tipos de organismo, por isso aquela que serve para sua vizinha nem sempre é a melhor para você.

Para decidir qual é a melhor opção, discuta com seu médico os aspectos de pele, libido, cólicas, sintomas pré-menstruais e efeitos colaterais com uso de pílulas anteriormente e, pesando-se bem todos os efeitos, você vai encontrar uma que se adapta muito bem ao seu organismo."

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