Crédito: Somosglbt
Em 1998 o tão conhecido VIAGRA, foi lançada para acabar com a impotência sexual dos idosos.
A chamada “pílula azul” – sildenafila, tadalafila, vardenafila ou lodenafila - substâncias utilizadas para tratamento da disfunção erétil, está no ranking dos mais vendidos no país, tanto no mercado formal quanto no informal, isso porque homens jovens que não precisam do medicamento, estão consumindo por "diversão".
Não que o remédio seja proibido para jovens, mas é bom lembrar que a ingestão deste e de qualquer outro medicamento só deve ser feita sob prescrição médica.
O urologista Dr. Sérgio alerta que o maior risco da utilização sem acompanhamento médico ocorre com a interação entre o Viagra e outros remédios que contém nitrato. "Nesses casos a vida é colocada em risco". Destaca ainda que é fundamental derrubar o mito de que o medicamento aumenta o prazer durante a relação. Além disso, há diversos efeitos colaterais, que vão de dores de cabeça e rubor facial ao raro priapismo - uma dolorosa e persistente ereção que pode durar horas ou até mesmo dias.
Com o priapismo a ereção se torna dolorosa, se não for revertida em até 6 horas, pode levar a um quadro de impotência sexual pelo resto da vida. *(O sangue, que entra nos corpos cavernosos e provoca a ereção, fica retido em uma alta pressão e não dá vazão no momento da detumescência, e ocorre então uma coagulação deste sangue dentro dos corpos cavernosos, mudanças da oxigenação do tecido e, se não drenado em até 6 horas, leva a um processo de destruição dos capilares e nervos intra-corpóreos. Com isto, o individuo se torna impotente).
O efeito colateral mais comum é a dor de cabeça. Isso acontece porque as substâncias são vasodilatadoras. É uma reclamação comum dos pacientes, e atinge de 10% a 20% de quem utiliza.”
Nota-se que ter um viagra sempre a mão, é uma forma dos homens sentirem-se protegidos contra a disfunção erétil, e também um desejo de ter o desempenho superior ao que já tem, pois a ansiedade e o medo acabam falando mais alto na hora do sexo, e com isso, ocorrem as falhas de ereção que são muito comuns no início da vida sexual.
Como funciona o VIAGRA? Pela potencialização do mecanismo que provoca o relaxamento da musculatura lisa dos corpos cavernosos do pênis, aumentando neles o influxo de sangue e determinando assim ereções firmes e prolongadas. Só funciona se houver estímulo sexual. VIAGRA é um medicamento e não um afrodisíaco.
Apesar de o índice de homens com algum grau de disfunção erétil no país ser considerado alto – cerca de 45%, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) –, não são os pacientes que necessitam de tratamento que buscam pelo medicamento. As farmácias vendem esses remédios sem pedir receita médica, uma exigência da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Homens tomam pílula por insegurança...
Após a quebra da patente, o medicamento barateou em 50%, com isso ficou mais acessível. É no fim de semana que jovens como Pedro e José (nomes fictícios), ambos de 29 anos, costumam fazer uso de substâncias indicadas para quem tem disfunção erétil, embora nenhum dos dois afirme ter o problema.
Segundo o presidente da SBU, Modesto Jacobino, o perigo de tomar as substâncias somente para melhorar o desempenho sexual é que ainda se sabe pouco sobre os prejuízos em longo prazo. “Não sabemos qual pode ser o efeito físico.” Entretanto, acredita que há mais perigo de uma dependência psicológica por parte dos jovens.
Quando homens (jovem ou idoso) apresentam problemas de ereção é necessário passar por uma avaliação médica para avaliar a possibilidade de problemas fisiologicos, se esta opção for descartada é necessário o encaminhamento para o psicoterapeuta sexual para que se inicie um tratamento.
Referência:
http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vCod=99106 00h52, 17 de Janeiro de 2011
Gazeta do Povo
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