Teorias elaboradas sob a perspectiva de Masters e Johnson (1984)
Masters e Jonhnson (1984) dividem a resposta sexual humana em 4 estágios, são eles: excitação, platô, orgasmo e resolução.
Forma-se a sigla EPOR, no E ou fase de excitação o estímulo de qualquer fonte desperta estimulação ou tensão. No P de platô esta tensão torna-se intensificada e alcança facilmente um nível no qual o indivíduo pode atingir orgasmo. Caso não se estimule adequadamente não ocorre o orgasmo e a tensão desaparece lentamente. Já o O ou fase orgásmica é descrito como breves segundos, de prazer intenso acompanhados de miotonia[1]. O R é a fase de resolução onde retorna-se ao normal, pois a tensão sexual e dissipa para um estado de não estimulado (LOPES, 1994, p. 18).
Excitação
A excitação é caracterizada pelo ímpeto de sensações eróticas e pela obtenção da ereção no homem e da lubrificação vaginal na mulher (...) o corpo se prepara para a tensão do coito, a respiração torna-se mais ofegante e aumentam as pulsações e a pressão arterial etc. (...) a resposta sexual feminina é também caracterizada pela congestãodos[2] vasos tanto genitais locais, como da pele em geral, (...) além disso durante a excitação, os seios começam a se intumescer [3], ficando os mamilos eretos (KAPLAN, 1977, p.23-24).
Para Masters e Jonhnson (1984) a ereção dos mamilos é a primeira evidência de resposta do corpo ao aumento de tensão sexual e as paredes vaginais formam a lubrificação por um tempo de 10 a 30 segundos após o início da estimulação. Os autores afirmam que em algumas mulheres pode ocorrer ereção do clitóris devido a uma congestão dos vasos, a vagina dilata-se para preparar para acomodar o pênis, e o útero aumenta o volume.
Platô
Na sequência, quando a fase da excitação está completa, a mulher passa para a fase do platô que para Masters e Johnson (1984)e por Kaplan (1977) é:
Um estado mais avançado da excitação, que ocorre antes do orgasmo. Durante o platô, a resposta vaso congestiva local do órgão sexual se encontra no auge em ambos os sexos.(...) as transformações fisiológicas que ocorrem durante a fase do platô da resposta sexual feminina também podem ser atribuídas em grande medida a vasocongestão (KAPLAN, 1977, p.25-26).
Ocorrem transformações externas como alteração das cores dos lábios menores, e também formação da plataforma orgásmica – formação de uma placa espessa de tecido congestionado circundando a entrada da parte inferior da vagina – o útero termina a ascensão do assoalho pélvico e a vagina se distende (Master e Jonhnson, 1984; Mota, 2006).
Orgasmo
Em seguida há a terceira fase. O orgasmo é considerado o prazer mais intenso das sensações sexuais seguindo Kaplan (1977).
O orgasmo feminino consiste sempre de 0.8 segundo de contrações rítmicas reflexas dos músculos circunvaginais do períneo e dos tecidos inflados da plataforma orgásmicas. As características do orgasmo são idênticas em todas as mulheres e a evidência clínica indica que o orgasmo feminino pode ser sempre adicionado por várias formas de excitação do clitóris (KAPLAN, 1977, p.27-28).
Após o orgasmo, a mulher apresenta algo diferente do homem, pois caso ela não tenha inibição, segundos após ter conseguido orgasmo pode ser novamente excitada, pois não passa pelo período refratário como ocorre no homem (KAPLAN, 1977).
Resolução
A fase final é chamada de resolução, onde Master e Johnson (1984) afirmam que as respostas fisiológicas sexuais cessam e o corpo volta ao estado normal (KAPLAN, 1977).
Lopes (1994) cita que em diferenciação com o homem, a mulher não possui período refratário e por isso pode experimentar orgasmos múltiplos, especialmente se é despertada a estimulação clitoriana.
A perspectiva de Helen Singer Kaplan(1977)
A perspectiva de Helen Singer Kaplan(1977)
As classificações feitas por Masters e Johnson (1984) possibilitaram que Helen Singer Kaplan (1977) contribuísse com uma nova visão sobre a terapia do sexo, principalmente nos tratamentos de disfunções sexuais (LOPES, 1994)
Autores mais atuais como Rodrigues Jr, Claro e Lopes (2003), consideram que a resposta sexual humana é trifásica, assim como proposto por Kaplan. São compreendidas pelas fases do desejo, da excitação e do orgasmo:
A fase do desejo, que pode ser prévia ao próprio contato sexual, compreende um impulso produzido pela atividade de centros específicos do cérebro, que se conectam com outros centros específicos do cérebro, que se conectam com outros centros corticais. Normalmente diante de uma situação/estímulo sexual adequada, tais centros são ativados, pondo em desenvolvimento o mecanismo da resposta sexual.
A fase de excitação guarda relação estreita e direta com a fase do desejo. Os fenômenos mais importantes nesse período são a vasocongestão pélvica e miotonias (contraturas) genitais e generalizadas, ainda incipientes. Há reações que podem ser genitais (a lubrificação é a mais importante) ou extragenitais (rubor sexual, contração do esfíncter anal, aumento dos ritmos respiratórios e cardíaco etc).
A fase do orgasmo ocorre quando a mulher atinge um determinado nível de excitação, e corresponde a um máximo de vasocongestão e de contrações musculares genitais e extragenitais (ROGRIGUES JR, CLARO, LOPES, 2003, p.29).
A fase do desejo, que pode ser prévia ao próprio contato sexual, compreende um impulso produzido pela atividade de centros específicos do cérebro, que se conectam com outros centros específicos do cérebro, que se conectam com outros centros corticais. Normalmente diante de uma situação/estímulo sexual adequada, tais centros são ativados, pondo em desenvolvimento o mecanismo da resposta sexual.
A fase de excitação guarda relação estreita e direta com a fase do desejo. Os fenômenos mais importantes nesse período são a vasocongestão pélvica e miotonias (contraturas) genitais e generalizadas, ainda incipientes. Há reações que podem ser genitais (a lubrificação é a mais importante) ou extragenitais (rubor sexual, contração do esfíncter anal, aumento dos ritmos respiratórios e cardíaco etc).
A fase do orgasmo ocorre quando a mulher atinge um determinado nível de excitação, e corresponde a um máximo de vasocongestão e de contrações musculares genitais e extragenitais (ROGRIGUES JR, CLARO, LOPES, 2003, p.29).
Sendo assim, quando a mulher está diante de uma estimulação sexual que se estende chegando a uma consumação do ato sexual, esta poderá culminar numa resposta orgástica. Porém, algumas pessoas sentem dificuldades sexuais importantes, chamadas de disfunções sexuais.
MAS ISTO É ASSUNTO PARA AS PRÓXIMAS POSTAGENS...
ATÉ MAIS!
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